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    Selic a 14,75%: como a taxa influencia seu investimento?

    Redação BV4Por Redação BV4maio 9, 2025Atualizado:junho 29, 2025Nenhum comentário18 Minutos de Leitura
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    A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), a cada 45 dias, e serve de referência para todo o mercado financeiro. Entender o que é a taxa Selic é importante, pois ela influencia diretamente os investimentos, assim como o seu dia a dia.

    Isso porque é dela que deriva o custo do dinheiro em nosso país. Entenda agora os impactos no seu bolso com Selic em alta e em baixa. Saiba tudo sobre a taxa de juros Selic!

    O que é Selic?

    Selic é uma sigla que quer dizer Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Trata-se de um sistema criado pelo Governo Federal, em 1979, para intermediar as operações dos títulos públicos.

    Muita gente confunde os conceitos de Selic e de taxa Selic. É claro que eles estão interrelacionados, mas não correspondem exatamente à mesma coisa. Por meio do Selic, ocorre a emissão e compra e venda dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e que são negociados entre as instituições financeiras. É importante destacar que trata-se de um sistema diferente do Tesouro Direto. Este é destinado à negociação dos papéis públicos com o mercado de pessoas físicas representados pelos investidores gerais.

    Como o sistema Selic é composto?

    Participam do sistema Selic, propriamente dito, os bancos comerciais, de investimento e múltiplos. Também estão presentes as corretoras de valores e caixas econômicas.

    Ainda sobre o sistema Selic, vale indicar que atualmente ele possui cerca de 500 participantes registrados, com mais de 1500 clientes individualizados. No total, são cerca de 370 tipos de papéis diferentes registrados no sistema. As entidades responsáveis pela administração do Selic são o Demab juntamente com a Anbima.

    Sistema Selic e a taxa Selic

    A taxa média diária ajustada dos financiamentos ocorridos no sistema Selic corresponde à taxa Selic. No entanto, não são as negociações que determinam a taxa, e sim o inverso. É a taxa que determina o valor das negociações.

    O que é a taxa Selic?

    A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. É a referência do governo para tomar recursos emprestados para custear suas despesas. E quem empresta dinheiro ao governo? Todas as pessoas físicas ou jurídicas que compram e vendem títulos do Tesouro Direto.

    Além do governo, o mercado como um todo usa a taxa Selic como uma referência. É como se o pensamento funcionasse da seguinte forma: “se até o governo toma dinheiro emprestado nesse valor, então vale ter essa taxa como a base dos outros empréstimos”. Vale frisar que a taxa Selic é uma composição de duas outras taxas: a Selic Meta e a Selic Over. Veremos mais adiante o que representa cada uma dessas taxas.

    Quem define a taxa de juros Selic?

    A taxa Selic é definida pelo Banco Central por meio de seu Comitê de Política Monetária, o Copom.

    A reunião do Comitê acontece a cada 45 dias e a decisão sobre a taxa Selic é resultado dos estudos sobre a atividade econômica brasileira e os níveis de inflação. A taxa definida pelo Copom baliza o mercado para transações financeiras como um todo.

    Selic hoje

    A Selic, taxa básica de juros da economia, está hoje em 14,75% ao ano.

    Este referencial foi definido no dia 7 de maio de 2025. Esta foi a sexta alta da Selic após um ciclo de sete cortes sequencias que durou até maio e reduziu a Selic de 13,75% para 10,50%.

    Lembrando que a Selic ficou por cerca de um ano fixada no antigo patamar de 13,75%. A paralisação dos juros por tempo prolongado veio após um ciclo de 12 altas, subsequentes ao piso histórico da taxa (2%), ao longo da pandemia de Covid.

    A expectativa do mercado se divide entre os que acreditam que a Selic deve parar neste patamar, o mais alto em 20 anos, ou sofra ainda uma nova alta de 25 pontos-base, chegando a 15%. Depois disso, a taxa deve permanecer neste nível elevado por longo período.

    Quando vai ser a próxima reunião do Copom?

    O próximo encontro do Copom acontece em 16 e 17 de junho. O Banco Central define com antecedência o calendário de reuniões. A última será realizada dias 9 e 10 de dezembro.

    Calendário Copom 2025

    • 28 e 29 de janeiro
    • 18 e 19 de março
    • 6 e 7 de maio
    • 17 e 18 de junho
    • 29 e 30 de julho
    • 16 e 17 de setembro
    • 4 e 5 de novembro
    • 9 e 10 de dezembro

    Evolução da Selic

    Veja o comportamento da Selic desde 2017:

    gráfico Selic
    EQI Investimentos

    Última decisão do Copom

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou dia 13 de maio a ata de sua 270ª reunião, quando ficou decidido elevar a taxa Selic em 50 pontos-base, levando os juros básicos da economia de 14,25% para 14,75% ao ano. Apesar da decisão, o documento não ofereceu sinalizações claras sobre os próximos passos da autoridade monetária.

    A elevação de 50 pontos-base já havia sido sinalizada na reunião anterior e refletiu a continuidade de uma abordagem criteriosa diante de um cenário considerado desafiador pelo Comitê. A ata mostra que a decisão foi embasada por fatores como expectativas de inflação desancoradas, projeções inflacionárias elevadas, atividade econômica resiliente e um mercado de trabalho ainda pressionado.

    Ata do Copom: sem sinal claro sobre o que vem a seguir com Selic

    Com relação aos próximos movimentos, o Copom evitou se comprometer com um novo aumento da Selic ou com qualquer mudança de direção.

    “O cenário de elevada incerteza, aliado ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, demanda cautela adicional na atuação da política monetária e flexibilidade para incorporar os dados que impactem a dinâmica de inflação”, aponta a ata.

    Segundo o Comitê, a calibragem do aperto monetário seguirá sendo guiada pelo objetivo de trazer a inflação à meta (3%), considerando a evolução dos componentes mais sensíveis à atividade e à política monetária, projeções e expectativas inflacionárias, o hiato do produto e o balanço de riscos.

    Para Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset, a ata do Copom não trouxe grandes novidades em relação ao comunicado divulgado após a decisão de juros, que já tinha apontado uma proximidade do fim de ciclo. Na sua visão, não houve nenhuma grande sinalização do Copom sobre os próximos passos, mas a grande mensagem é que os juros devem ficar parados por um longo período.

    “O Copom não quer que o mercado comece a precificar um corte de juros, porque ele não virá tão cedo”, afirma.

    “A inflação não necessariamente precisará ser combatida com nova alta de juro. Só mantendo juros parados por longo período as expectativas de inflação já devem cair”, complementa.

    Para Kautz, na próxima reunião, os juros podem ficar parados em 14,75% ou pode haver uma alta final de 25 pontos-base, levando Selic para 15%.

    “Nossa projeção é de alta de 25 pontos-base, até por conta do alívio que vimos nas tarifas entre Estados Unidos e China, o que deixou o mercado mais otimista, reduzindo as perspectivas de recessão nos EUA”, afirma.

    Sua avaliação é que o Copom segue acreditando em desaceleração dos mercados globais e brasileiro – este com desaceleração do mercado de crédito, já incorporando efeito do consignado privado que, de acordo com o comitê, tem sido utilizado mais como troca de dívida do que novo consumo. “O consignado privado é um estímulo com efeito moderado”, diz.

    “E resumo, o Copom manteve suas convicções locais, demonstrando ainda mais convicção de desaceleração da economia americana”, conclui.

    Taxa Selic Meta

    A Selic Meta é a taxa efetivamente divulgada ao mercado pelo Copom, conforme dito anteriormente. Ela representa o “custo do crédito” da nação.

    Por isso, ela é a taxa que mais importa para a população em geral. Além do controle da inflação, ela dita os juros do crédito cobrado nas operações realizadas no mercado. E isso vale tanto para a compra parcelada de uma geladeira, quanto para a aquisição de um imóvel com o pagamento a longo prazo, por anos a fio. O raciocínio é muito simples: como o credor mais seguro do país é o próprio governo, sua taxa de empréstimo é tomada como a base, pois ela é a remuneração mínima conseguida por meio da renda fixa.

    A segurança dada pelos títulos do governo vem do fato que ele pode (em última instância) imprimir dinheiro para pagar sua dívida. Claro que isso traria efeitos colaterais, como a alta da inflação, mas a dívida seria paga. Disso, podemos concluir que a Selic Meta serve como uma forma de controle da inflação que incide no país. Isso se dá pelo aumento ou diminuição da liquidez existente no mercado.

    Taxa Selic Over

    A Selic Over é uma taxa com um grau maior de sofisticação, pois ela é aplicada nas operações interbancárias feitas pelas instituições financeiras. Todo o processo inicia-se em um depósito denominado de compulsório.

    Ele é definido pelo Banco Central como requisito para o estabelecimento e funcionamento de uma instituição financeira. Ocorre que nenhum banco permanece com o dinheiro total em caixa que capta de seus clientes. É por isso que se todos fizerem o resgate ao mesmo tempo a instituição quebra, pois não conseguirá realizar essa liquidação. Então, o Banco Central define um valor mínimo que precisa estar depositado ao final de cada dia. Trata-se de uma questão de segurança do sistema.

    Selic Over: taxa de empréstimo entre os bancos

    Como as instituições realizam muitas operações ao longo do dia, é normal que nem sempre tenham todo o valor depositado. Assim como também ocorre de outra instituição ter mais dinheiro do que precisa. É nesse momento que ocorre um empréstimo de curtíssimo prazo, com uma instituição emprestando para outra para “fechar o caixa” naquele dia. E advinha qual é a taxa de contratação deste empréstimo da velocidade da luz? Sim, isso mesmo, a Selic Over.

    É por isso que essas operações costumam ser chamadas de “overnight”, pois ocorrem no fechamento de um dia e são liquidadas logo na abertura do dia seguinte.

    O objetivo é apenas cumprir o percentual do compulsório definido pelo Banco Central do Brasil.

    Como a taxa Selic é calculada?

    A taxa Selic é calculada sob responsabilidade do Banco Central e se dá por meio de seu Comitê de Política Monetária, o Copom.

    O órgão se reúne a cada 45 dias, em um total de 8 reuniões anuais. Os encontros se dão em dois dias, sempre em uma terça e quarta-feira.

    • Na terça-feira, todos os membros do comitê se reúnem para analisar o cenário macroeconômico do país. Os relatórios gerados são feitos com base em dados relevantes da economia como inflação, atividade econômica e despesas públicas.
    • Na quarta-feira, após os membros fazerem seus estudos, são apresentadas as propostas elaboradas com base nas informações apresentadas. Entre elas está a definição do patamar dos juros básicos, a taxa Selic.

    Ocorre, então, uma votação entre os membros e o resultado é anunciado aos meios de comunicação logo após o encerramento do encontro, ao mesmo tempo que o dado é imputado no Sisbacen, o sistema do Banco Central.

    Por que a Taxa Selic é importante?

    A taxa Selic é um dos instrumentos governamentais mais eficientes para aumentar ou diminuir a liquidez da economia. Isso quer dizer que a atividade econômica será incentivada ou freada por ela. A subida ou descida da Taxa Selic traz como consequência impactos diretos na geração de emprego, na inflação e nas taxas de juros cobradas pelo mercado.

    O que acontece quando a Taxa Selic sobe?

    O aumento na taxa Selic faz com que os títulos públicos paguem uma remuneração maior, com um risco muito baixo. Dessa forma, o capital circulante é direcionado para os cofres públicos, reduzindo a liquidez do mercado. Isso pode causar diminuição do consumo, freando toda a cadeia produtiva da economia.

    O que acontece quando a Taxa Selic desce?

    Em contrapartida, quando essa mesma taxa Selic é reduzida, o dinheiro volta ao mercado, aumentando a liquidez. Há um maior consumo das famílias e a economia passa a receber esse estímulo vindo do governo. Além desses, existem também impactos causados pela taxa Selic em três aspectos importantes da economia nacional. Veja quais são a seguir:

    Taxa Selic e inflação: qual a relação e os impactos?

    A taxa Selic é um importante instrumento do Banco Central para controle da inflação e estabilização da economia. Para ter um olhar mais crítico em relação aos efeitos da taxa Selic no ciclo econômico, é interessante começarmos pelos efeitos inflacionários causados por uma Selic alta ou mais baixa.

    O que acontece com a inflação quando os juros caem

    Em tempos de desaceleração econômica, para promover a produção e estimular o consumo, o governo baixa a taxa de juros. Com o dinheiro mais barato, as pessoas gastam mais e voltam a movimentar a economia. Assim, compras parceladas e financiamentos tendem a ficar mais baratos. Como mais pessoas estão comprando, o mercado percebe o movimento e tende a haver uma alta nos preços. É quando a inflação começa a subir.

    O que acontece com a inflação quando os juros sobem

    Quando há excesso de dinheiro em circulação, pode acontecer que a demanda por consumo se torne superior à oferta de bens e serviços disponíveis. Nessa situação, os preços são pressionados para cima, o que aumenta a inflação. No entanto, a subida da inflação não pode ser sem limites, é por isso, que o governo precisa intervir, elevando a taxa Selic.

    Com isso, o custo das compras de longo prazo aumenta e o consumo é desestimulado. Com menos compras, os preços tendem a ter uma queda natural. É assim que a Selic é usada como ferramenta de controle da inflação.

    Taxa Selic e emprego

    Por conta de tudo o que foi descrito acima, os empregos também são afetados. Em épocas de alto consumo (e Selic baixa), a produção das indústrias precisa ser maior. A distribuição também, assim como as vendas diretas.

    Dessa forma, é normal que haja mais contratações, pois a demanda por mão-de-obra é maior para dar conta de toda essa demanda.

    Mais empregos são gerados e isso contribui para o aumento da renda das famílias, aumentando ainda mais o consumo. Essa crescente encontra seu ápice novamente, quando a inflação atinge níveis preocupantes. É aí que a intervenção por meio da Selic ocorre, elevando-a.

    Como o consumo tende a cair nesse período, toda a cadeia produtiva arrefece. A mão-de-obra tão necessária anteriormente já não se justifica mais e começa o processo de demissões. Sem tanta renda, o consumo das famílias naturalmente cai e o ciclo econômico tem início novamente. Tudo faz parte de um ciclo que sempre se repete.

    Como a taxa Selic afeta o seu dinheiro?

    A taxa Selic afeta o seu dinheiro, pois como ela funciona como a base de juros do mercado, o custo do crédito aumenta se a Selic aumentar.

    Da mesma forma, este custo deve ser reduzido quando a Selic está em baixa. Estamos falando dos juros cobrados em operações de empréstimos no mercado em geral, como financiamentos de casas, carros e dinheiro para capital de giro e empréstimos pessoais, por exemplo. No entanto, isso vale bem mais para empréstimos de curto prazo e para a pessoa física. Em relação aos financiamentos de longo prazo, geralmente, a concorrência faz o mercado se adaptar.

    Assim, podemos afirmar que a taxa Selic regula o custo de crédito no mercado brasileiro.

    Como a Selic afeta os investimentos?

    A taxa Selic afeta diretamente a rentabilidade de diversos investimentos. É por isso que entender o que é Selic ajuda o investidor a se tornar mais próspero em suas aplicações. A partir desse conhecimento, é possível rebalancear os ativos para aproveitar as melhores oportunidades.

    Assim, o rendimento da carteira pode se tornar ainda maior com o passar do tempo, resultando em um patrimônio elevado. Saiba quais são principais influências da taxa Selic nos diferentes mercados:

    Selic e a Renda fixa

    Se você pretende investir em renda fixa, é fundamental acompanhar as variações da Selic para melhor identificar quais aplicações são mais adequadas às suas metas de rentabilidade.

    Os papéis da renda fixa são aqueles impactados mais rapidamente pelas alterações na taxa Selic. Isso ocorre porque vários títulos são indexados à taxa.

    Dentre eles estão investimentos como títulos públicos, poupança e títulos privados. Veja alguns deles:

    Tesouro Selic

    Um exemplo é o próprio Tesouro Selic, que rende o valor da taxa acrescido de um pequeno percentual, a depender do vencimento do papel.

    CDBs e LCAs

    CDBs, LCAs e certificados de recebíveis são outros exemplos. Todos os títulos pós-fixados acompanham o patamar da Selic em seus rendimentos.

    Selic e a Renda variável

    A renda variável é impactada de forma mais indireta pelas alterações da taxa Selic. Se a taxa for elevada, pode fazer com que investimentos migrem para a renda fixa, por conta de maiores rendimentos sem alto risco atrelado.

    Já quando a Selic está muito baixa, ela acaba forçando esses investidores a tomarem risco na bolsa de valores, por exemplo, em busca de maiores retornos.

    Isso faz a renda variável ganhar mais corpo, elevando o preço de seus ativos.

    Selic e os Fundos Imobiliários

    A Selic também impacta nos Fundos Imobiliários (FIIs).

    Em um cenário de escalada da Selic, os FIIs acabam competindo diretamente com a renda fixa, que passa a atrair o capital dos investidores, que buscam maiores rentabilidades, sem a oscilação típica da renda variável.

    Selic e os investimentos estrangeiros

    A taxa Selic pode impactar a atração de investimentos estrangeiros ao país.

    • Selic em baixa: caso esteja muito baixa, pode incentivar uma operação conhecida como carry trade.

    Ela se dá quando investidores tomam recursos emprestados em países com juros menores para emprestar em nações com juros mais altos.

    • Selic em alta: neste caso, atrai investimentos para os títulos soberanos por conta da alta rentabilidade oferecida.

    Os juros e os melhores investimentos em cada fase

    A variação da taxa de juros da economia torna um investimento mais atrativo que o outro.

    Entenda a dinâmica e os melhores ativos para cada etapa, conforme explicação de Denys Wiese, Head de Renda Fixa da EQI Investimentos:

    Onde investir com juros em queda

    • Quando estamos iniciando a fase de queda dos juros, o certo é pré-fixar as taxas, para aproveitá-las antes que os juros caiam.
    • No mercado de ações, deve-se investir em ações de crescimento (growth).

    Juros ainda baixos

    • Nesta fase é indicado comprar os pós-fixados e continuar com as ações growth.

    Início da subida de juros

    • Nesta fase é importante se posicionar em juros pós-fixados e ações de valor (empresas mais estabilizadas).

    Queda dos juros

    • Neste cenário, é recomendado voltar para os pré-fixados, IPCA+ e comprar ações de valor.

    Relação Taxa Selic e CDI

    A taxa Selic e o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) estão diretamente relacionados e têm valores muito próximos. De forma simplificada, podemos dizer que o CDI é o balizador dos empréstimos privados entre bancos. São títulos emitidos em garantia pelo próprio banco tomador do empréstimo.

    A média das taxas desses títulos é usada como indexador na remuneração dos investimentos em renda fixa. A Selic, por sua vez, é a referência utilizada nos empréstimos entre bancos, tendo como garantia os títulos públicos que o banco tomador de empréstimo tenha em carteira.

    Ambas as taxas têm atuações bem similares, enquanto indexadores dos juros de investimentos em renda fixa.

    Entenda o que é CDI

    Por determinação do Banco Central, todas as instituições financeiras são obrigadas a fechar o caixa diário com saldo positivo. No entanto, bancos que realizaram mais empréstimos do que aplicações poderão ter caixa negativo no final do dia. Nessa situação, os bancos com caixa negativo precisarão recorrer a instituições financeiras com sobra de caixa para cobrir a falta de recursos.

    O nome CDI – Certificado de Depósito Interbancário – vem justamente dessas transações diárias que os bancos fazem. Pelo fato delas serem lastreadas por títulos públicos, que rendem a Selic, o custo dessas transações também reflete a taxa básica. Em outras palavras, a Selic é calculada a partir dos juros médios cobrados pelos bancos nessas transações.

    Selic e CDI: indexadores para investimentos

    O CDI, além de um certificado de transação entre bancos, é também um indexador da economia.

    Tanto o CDI quanto a taxa Selic servem de referência para estabelecer a rentabilidade de investimentos pós-fixados, taxas de juros de empréstimos e também para o reajuste de contratos. Certamente, você já viu no seu banco ou na plataforma da corretora, investimentos de renda fixa pós-fixados, cujo rendimento é um percentual do CDI.

    Vários investimentos têm rentabilidade indexada pelo CDI, entre eles, os CDBs, LCI, LCA, LC, Fundos DI. Além de indexador de rentabilidade, o CDI também é usado como referência para avaliação de performance de fundos de renda fixa e multimercados.

    O que faz a taxa subir e cair: entenda

    Agora, já sabemos que o Banco Central tem a taxa Selic como instrumento para estimular ou desestimular a atividade econômica, e assim manter a inflação sob controle.

    Entenda de forma bem simples o que acontece com o sobe e desce da Selic!

    • Quando a inflação está alta e os preços estão subindo muito, o Copom sobe a taxa Selic para conter a alta da inflação;
    • Selic alta, significa juros maiores para empréstimos e financiamentos. Isso desestimula o consumo das famílias e reduz a demanda por bens e serviços. Com isso, os preços diminuem, reduzindo a inflação.
    • Inversamente, quando a inflação está baixa, o Copom tende a reduzir a taxa Selic. Dessa forma, os financiamentos ficam mais baratos, levando as empresas a buscarem crédito para investir em seus negócios.
    • A facilidade do crédito também faz com que pessoas físicas consumam mais, movimentando a economia.
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